terça-feira, 12 de abril de 2011

Frase ouvida: Olho no Prêmio

Tal frase me faz refletir bastante sobre a natureza humana de se utilizar analogias. Quero dizer, nem sempre elas estariam corretas, certo? Mesmo assim as usamos. Usamos sem parar. Parábolas de assuntos muito diversos acabam morrendo em um funil do senso comum, onde os assuntos mais diversos são tratados a partir da mesma premissa.

No caso da frase supracitada, tudo bem, ela faz jus à analogia que quer transmitir: Tenha foco! Com o olho no resultado que almejas, verás que os obstáculos ficarão pequenos (Pelo menos essa foi sempre minha interpretação).

Mas e quanto as inúmeras outras que existem por aí? Será mesmo que a parábola simplesmente por ser parábola é dotada de verdades universais aplicáveis a vários segmentos do conhecimento?

Por que a grande maioria das pessoas banaliza este recurso de tal forma?

Em meus devaneios cotidianos (que não têm a mínima pretensão de estarem corretos), cheguei à conclusão de que isso se dá devido ao fato do ser humano ser ávido por prender o todo o conhecimento em um espaço delimitado, e desse espaço extrair todas suas conclusões. É mais seguro assim. É admirável também. Mas admirável em sua acepção mais sem importância.

Admirável como é admirável notar uma formiga buscando, com todas as forças, levantar uma folha que jamais irá conseguir erguer, por ser assaz pesada para ela (e lá vou eu recorrendo às analogias).

O conhecimento, ao meu ver, não pode ser restringido. Ele paira, majestosamente, pelo plasma incorpóreo dos pensamentos humanos, e jamais será aprisionado por ser humano algum.

Estranho é, e até irônico, que os mais sábios dessa espécie são os que já descobriram isso. Os mais sábios e eu, é claro(Que de sábio não tenho nada).

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